Objeto Interativo - "Feito à mão"

A nossa ultima tarefa foi elaborar um objeto interativo que contivesse um circuito elétrico. Desse modo, tive uma primeira idéia de criar uma luva interativa, pois o que mais é interativo senão a propria mão que pode pegar, mexer e sentir o objeto. Após varias tentativas falhas de criar uma luva microfone que amplificasse a voz das pessoas e acendesse luzes, tive a brilhante ideia que originou meu objeto definitivo.



Surgiu, então, o "Feito à mão". Objeto esse que permite interagir com ele, com a própria pessoa e com outras, podendo elas serem completamente desconectadas.

A obra consiste em uma caixa revestida por tecidos em que se encontra um largo buraco em cada uma das faces e com uma indicação de mão direita e mão esquerda nos respectivos buracos. Esse mistério de descobrir o que há dentro da caixa utilizando as mãos chega a intrigar o observador, que chega a se questionar se deve ou não tocar o objeto por não saber o que está por vir.

Sempre há aquele corajoso que toma a iniciativa e testa o objeto. è a iniciativa de um que desperta maior curiosidade no outro que tambem coloca sua mão no buraco, e ai começa a interação.

Dentro da caixa, encaixadas nos buracos, existem luvas, e é por meio delas que uma pessoa toca na mão da outra e percebe, pela parte de cima da caixa, que luzes se acedem e se apagam em locais difíceis de serem determinados. Voltando, desse modo à questão do misteriosismo, da coisa incerta, que instiga cada vez mais a interação.

Inhotim

"O que me atraiu no neoconcretismo foi a possibilidade de pensar sobre arte em termos que não se limitassem os visual."

............................................Cildo Meireles

Na sexta-feira dia 25 de setembro, fizemos uma visita ao Inhotim. Lugar esse facinante nao apenas pelas exposições, como também pelo exuberante paisagismo que nos deixa animados e relaxados dada tamanha beleza.

Deveríamos então visitar as obras e galerias. Escolher o artista que mais me impressionou não foi uma tarefa muito fácil, as obras eram fantásticas. Até que entrei na galeria de Cildo Meireles.

Meireles criou um ambiente interativo denominada Através em que os visitantes podessem andar dentro de uma labirindo sobre um chão de cacos de vidro. Eu, então, caminhei a passos de tartaruga, estando atenta a cada movimento que fazia. Foi possível então associar esse espaço à vida, que exige cuidados e resulta consequencias, dá opções de caminhos onde surgem obstáculos. E ao centro da esposição via uma grande bola que me remetia aos objetivos que tenho na vida.

A experiência de viver essa obra do artista foi inigualável. Maior ainda por saber que Cildo Meireles é nome-chave das artes plásticas no Brasil que tendo ganhado cada vez mais espaço no circuito internacional.Exemplo disso foi a Tate Modern, um dos mais importantes museus do mundo, abriu suas espaçosas galerias em Londres para abrigar 80 obras de Cildo Meireles em 2008. Duas das obras quelá foram expostas foi a "Através", cuja terceira versão vimos em Inhotim;e "Babel", coluna formada por centenas de aparelhos de rádio dos mais diversos tipos, sintonizados em diferentes estações.

Objeto Sketch Up

Deveríamos criar no Sketch Up um objeto que representasse nosso sentimento ao visitar o Oi Futuro.

A representação de sentimentos, algo que está fora do plano tridimencional, é sempre algo desafiador, porque trabalha com a abstração.

Desse modo, quis representar um local que fizesse alusão a uma esfera tecnológica, um loca onde a tecnologia fosse predominantemente presente .E que a interatividade de botões sensores e videos desse a impressao de estar dentro de uma maquina, computador, televisão.

Visita ao Oi Futuro

Hoje, dia 24 de setembro visitei o espaço Oi Futuro. Instrumento institucional, o OI Futuro tem a missão de colaborar para reduzir as diferenças sociais no Brasil.

Na sua exposição sobre telecomunicações, a interatividade que é permitida aos visitantes com os vídeos, sons e objetos; não só os ajuda a entender essa historia, como também os atrai na medida em que eles podem intervir nas apresentações.

Em nosso próximo projeto, estamos trabalhando uma especie amadora de interatividade em objetos assim como nos do Oi. Porém por termos limidados conhecimentos na aréa de tecnologia eletrônica trabalharemos apenas com circuitos mais simples. Mas o contato com as demostrações do espaço Oi Futuro nos abre a mente para criar o nosso próprio trabalho.

......................................OI FUTURO .........................................

Panorama em Trio - Casa do Baile

Conforme solicitado, eu, Ana Paula e Isabela fizemos o segundo trabalho de panorama sobre a Casa do Baile.Tínhamos a intenção de mostrar amplamente a maioria dos diversos ambientes que lá se encontram. Isso, então entraria em contradição com o princípio do panorama - o de se localizar em um ponto fixo no espaço e ter uma visão em um giro de 360° deste. Assim, usando-nos de um artifício de transição de espaços muito trabalhado em filmes e novelas, conseguimos obter uma ideia das diferentes areas que, então, integravam-se por meio de paredes, pilastras e outros tipos de elementos. Quando o panorama é analisado em formato QTVR pode-se claramente perceber essa transição. É como imaginar uma câmera passando bem próximo às pilastras ou até mesmo atravessando paredes (por isso o desfoque) para mostrar um lado e o outro, o de dentro e o de fora.

Desse modo, exploramos a abstração ao permitir uma vizualização que está além do alcance dos olhos humanos e, ao mesmo tempo, o concretismo possilitando uma idéia geral de toda a Casa do Baile.

Objeto Físico

ARQUIPENSANDO

Hoje, dia 15 de setembro, entregamos nosso objeto físico inspirado no livro Lições de Arquitetura de Hertzberger. A minha obra se baseou nos capítulos que tratavam de flexibilidade e polivalência dos espaços, objetos...

"Flexibilidade significa a negação absoluta de um ponto de vista fixo, definido."

..." a solução está num estado permanente de fluxo, é sempre temporário."

..."são as pessoas que fazem exigências específicas, porque elas querem interpretar a mesma e única função à sua própria maneira. de acordo com seus gostos específicos."

H. Hertzberger

Meu trabalho possui ampla significação na medida em que não constitui um uso específico e permite que os observadores atribuam a ele um significado e uma disposição das peças de acordo com seu interesse, sua imaginação.

Pode-se fazer uma comparação do meu objeto com o trabalho de arquitetar.

A arquitetura está sempre em envolução, em fluxo; ela se modela de acordo com os interesses da sociedade e de acordo com a evolução tecnológica sendo cada vez mais inovadora.Porém, a flexibilidade da arquitetura tem seus limites. Nem tudo pode ser modificado, até mesmo por questões de estrutura e sustentação.

Então, surgiu o Arquipensando.

OBJETO ARQUITETÔNICO + AÇÃO (interação, manipulação, imaginação)

As faces do cubo podem se remeter aos espaços arquitetônicos, cada uma delas de cores diferentes principalmente as primárias; os buracos ao mesmo tempo que representam a possibilidade de mudança são os delimitadores, indicam que apenas aqueles lugares possuem a capacidade de alteração. Tudo isso é o esqueleto da arquitetura. As peças farão a transformação dos espaços.É por meio delas e das formas geométricas que elas possuem que a base da arquitetura, ou seja, que a composição do objeto se dará.

Finalizando, assim como a arquitetura é reflexo da sociedade, o Arquipensando, com toda a sua capacidade de interação, ganha sentido ao ser interpretado á propria maneira pela pessoa que o possui na mãos.

Hoje dia 10 de setembro, nos organizamos em trio para o próximo trabalho digital. Reunidos nos grupos, conhecemos o panorama da Casa do Baile de cada componete fazendo uma rápida avaliação crítica sobre eles.
Assim, faço a postagem da minha opinião sobre o trabalho de Isabela Bastos e Ana Paula Oliveira:




Isabela- Panorama do Auditório



Em seu trabalho, é possível perceber a transformaçãode de uma casa de luxo criada para a dança e diversão sendo substituída, em um dos espaços, por um auditório (um ambiente que remete á seriedade e ao trabalho) .Por outro lado, podemos perceber como a arquitetura nos permite grandes transformações- é a capacidade de adaptação dos espaços. Isabela tambem usou uma textura parecida com desenhos feitos à mão que podem ser interpretados como um esboço, um projeto - o projeto da transformação.




Ana Paula-Panorama do Exterior



Ana Paula explora, no exterior, o jardim, que realmente é de beleza exuberante. Ela, então, usa um jogo de cores que faz com que as plantas fujam dos padrões convencionais. Há, com as cores vermelha e azul, uma grandiosa intensificação da vegetação. Mesmo com toda essa abstraçãoa maravilha do jardim não se perde. Outro ponto de seu trabalho é a observação ampla da área da Casa do Baile, que nos permite ver uma grande extensão do ambiente.